5.18.2007

6 de maio de 2007, Ser selo ou não ser selo, eis a questão!


Ser ou não selo, eis a questão. A Bruxinha tem andado a pensar no que faz um bom selo. O que deve ser um selo e o que não deve ser. E depois de ter pensado até ficar cansada sacou umas ideias do seu cérebro de ervilha: um selo pode ser um quadrado de papel rendilhado ou não, - será que existem selos redondos ou triangulares? - dedicado a estampar factos históricos muito relevantes, personalidades que se destacaram nas mais variadas áreas, eventos culturais de relevo, grandes causas da Humanidade, coisas das ciências, das artes, do desporto, do ambiente, das relações entre os homens, do património, das tradições, do cinema, como já vos mostrei, da banda desenhada, coisas raras, coisas comuns…A lista é tão grande que encheria este blog e causaria decerto nódoas negras na ponta dos seus dedos de bruxa em virtude de tanto teclar! Um selo pode quase ser qualquer coisa que alguém, resta saber quem, deseje que ele seja. De facto é um mistério: quem decide e como o que um selo deve ser entre tantas possibilidades?!! E é por isso que esses quadraditos coloridos são tão fantásticos! É que assim, provavelmente, não haverá uma única pessoa que ao longo da sua vida não se possa encantar com pelo menos um selo e dizer, wow!, este selo é giro: há-os para todos os gostos! A Bruxinha tem selos que foram desenhados por pintores, designers outros por crianças. Sabe que os CTT vão editar um selo em cortiça e está curiosa para ver o resultado. Realmente o limite para um selo ser selo é a nossa imaginação! Imaginem até que o João César Monteiro, um senhor figueirense muito estranho que fazia um cinema ainda mais estranho, ainda era vivo e que tinha feito uma proposta de selo para o Aqui há selo. Quem nos garante que a sua proposta não era um quadradinho todo negro, como aquele filme que ele fez, a Branca de Neve!E decerto já adivinharam em que tema ele concorreria com tão sombria proposta: O aquecimento global. Ahmmm, não estão a ver a ligação? Bem, é que se não travarmos o aquecimento global decerto que as gerações vindouras poderão esperar um futuro bem negro. Ou seja: terá um selo que ser sempre muito explicadinho, muito bonitinho? Ou poderá um selo ser feito para nos causar espanto, chocar, interrogar? Assim como faz a arte? Alguém sabe a resposta? Hora do Logout, de montar na Vassoura e de ir festejar a Queima das Fitas, uma festa a negro e cores...e que também tem SELOS!













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